Sine empregou mais de 400 pessoas em Roraima durante 2021

Levantamento de dados da ferramenta do Governo Federal foi feito à pedido do Roraima em Tempo

Sine empregou mais de 400 pessoas em Roraima durante 2021
Sine-RR é uma ferramenta do Governo Federal– Foto: Arquivo/Roraima em Tempo

Uma ferramenta do Governo Federal para facilitar o contato de contratantes e quem busca emprego, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) empregou mais de 437 pessoas em 2021 em Roraima. O número representa uma queda de 35% quando comparado aos 677 empregados em 2020.

Embora tenha apresentado uma queda no número de pessoas empregadas, os dois último anos ainda têm resultados melhores que 2019, quando o sistema direcionou 289 diretamente para o mercado de trabalho formal.

Presente no Brasil há 47 anos, o órgão está em diversas cidades do país, por meio do Ministério da Economia. Em Boa Vista, ele funciona na sede da Secretaria do Trabalho e Bem Estar-Social (Setrabes). A pasta fez o levantamento de dados à pedido do Roraima em Tempo, que divulga a lista de vagas diariamente.

O Sine oferta vagas desde o nível fundamental até o superior. Conforme os dados do Sine em Roraima, as vagas com maior número de empregados estão operador de caixa, açougueiro e fiscal de perda e prevenção.

No nível superior, os profissionais da tecnologia da informação são os que mais tiveram oportunidades pelo Sine-RR.

De acordo com Nayara Coutinho, chefe do seguro desemprego do Sine-RR, atualmente o serviço mais procurado são as ofertas de emprego. No entanto, este não é o único atendimento no local.

“A gente também trabalha com explicações sobre carteira de trabalho digital. Fora isso, tem o seguro desemprego, pois as pessoas podem vir a sede do Sine e dar entrada no seu seguro desemprego”, explicou

Atendimento no Sine

Para acessar as oportunidades do Sine, Nayara Coutinho explica que os interessados devem estar atentos diariamente as oportunidades. Para se candidatar, basta ir até a sede do Sine, com a documentação necessária, como CPF, RG, currículo bem como comprovantes de cursos de qualificação, caso tenha.

Ela detalha ainda que os interessados devem se cadastrar nas vagas assim que houver a divulgação, já que todos os dias são ofertadas novas oportunidades.

“Quando surge uma vaga, o Sine não liga. O trabalhador tem que vir procurar a vaga que está no seu perfil. Toda pessoa que for encaminhada pelo Sine, precisa de um cadastro, então esse cadastro tem que ser feito por aqui”, disse.

Além disso, o Sine também oferta atendimento via aplicativo. Na plataforma, os trabalhadores podem inserir os dados e se candidatarem a uma das vagas, assim não é necessário comparecer na sede do órgão. O aplicativo está disponível nas lojas virtuais de smartphones.

Já para as empresas, o órgão tem um sistema de captação de vagas. Dessa forma, o próprio Sine comparece nas empresas e em seguida oferta as vagas disponíveis. Para empregadores que desejam ofertar as vagas pelo sistema, podem entrar em contato com o Sine, através do telefone (95) 3627-7995 ou e-mail [email protected].

Ações do Sistema de Emprego

Além da oferta de vagas gerais, o sistema de emprego também disponibiliza vagas para grupos específicos. Este é o caso de vagas para pessoas com deficiência, no total, entre 2020 e 2021, 35 brasileiros com deficiência conseguiram emprego pelo sistema e três estrangeiros.

Outra ação são as vagas para a população LGBTQIA+. De acordo com a chefe de divisão, o projeto deve se estender durante 2022.

“O preconceito está muito grande, mas essa população tem um potencial imenso, como qualquer outra pessoa. Então, às vezes a empresa deixa de ter uma mão de obra qualificada por conta disso. Em 2022, estamos trabalhando para o amadurecimento dessas empresas”, relatou.

Por fim, para aqueles interessados que não tem acesso a aplicativo e desejam se candidatar presencialmente, basta comparecer na sede da Setrabes, localizada na Avenida Mário Homem de Melo, no bairro Mecejana. O atendimento no Sine ocorre das 8h às 13h30. As vagas são divulgadas diariamente no Roraima em Tempo.

Fonte: Samantha Rufino, repórter do Roraima em Tempo

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