A Polícia Federal (PF) divulgou nesta sexta-feira (29) que não houve interferência de dragas, balsas ou motores na morte das crianças Yanomami na comunidade Makuxi Yano, em Alto Alegre.
“Os dados indicaram que quando estavam brincando, as crianças escorregaram dos ‘barcos improvisados’ que estavam utilizando, caíram no leito do rio e submergiram”, diz a nota.
De acordo com a Hutukara Associação Yanomami, as duas crianças morreram em outubro do ano passado. Elas brincavam no rio Parima quando teriam sido “sugadas” por um maquinário de garimpo instalado ilegalmente no local.
Conforme a PF, durante as investigações, os agentes constataram que não havia maquinário de garimpo no local, nem equipamentos similares nas proximidades.
A PF informou que a informação também foi relatada pala própria mãe das crianças.
À época o Conselho de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kwana (Condisi-Y), também denunciou o caso e acionou a Fundação Nacional do Índio (Funai) para providências.
“A situação exposta é gravíssima e deixa explícita a negligência do governo com os povos Yanomami, que vivem a mercê de invasores. O ocorrido nos leva a clamar às autoridades que protejam nossas crianças”, disse o Condisi-Y, em publicação nas redes sociais.
Na última segunda-feira (25) o Condisi-Y denunciou um ataque de garimpeiros à comunidade Arakaça, localizada na Terra Yanomami.
Conforme o presidente do Conselho, Júnior Hekurari, os invasores assassinaram uma adolescente de apenas 12 anos. Antes da morte, os garimpeiros ainda estupraram a garota.
Conforme Hekurari, há ainda uma criança de 4 anos desaparecida. A menina e mãe foram alvos de uma tentativa de sequestro. A mulher conseguiu se salvar, mas a criança caiu do barco no Rio Uraricoera.
Além do vídeo, o caso também foi informado pelo Condisi-YY em ofício ao Distrito de Saúde Indígena, à Secretaria Especial de Saúde Indígena, à Funai, à Polícia Federal e ao procurador da República, Alisson Marugal.
Após a denúncia a a PF, com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), Funai, Exército, Força Aérea e Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) foi até o local para apurar.
Após diligências no local, a equipe não encontrou indícios de crime de homicídio, estupro ou óbito por afogamento. No entanto, seguem apurando para mais esclarecimentos quanto ao caso.
Fonte: Da Redação
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