
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lançou o portal do Projeto Mapear. A página reúne informações sobre o trabalho que a PRF realiza desde 2003 para identificar pontos considerados vulneráveis para crianças e adolescentes nas rodovias federais. O objetivo é prevenir, bem como combater casos de exploração sexual de menores de idade.
Os policiais rodoviários realizam o trabalho de mapeamento dos pontos críticos. A partir do momento em que se identifica o local, o agente faz o registro no mapa e, em seguida, atribui uma classificação, que pode ser nos níveis baixo risco, médio risco, alto risco e crítico. Em 2023, ano do último mapeamento, houve o cadastro de 17.687 pontos de vulnerabilidade.
Nível de risco Projeto Mapear 2023 Baixo risco 9.077 Médio risco 5.237 Alto risco 2.566 Crítico 807
A região com o maior número de pontos de vulnerabilidade registrados é o Nordeste, com 6.532 locais, seguido pelas regiões Sudeste (5.041), Sul (2.474), Centro-Oeste (2.210) e Norte (1.430). No portal, há outras informações sobre as unidades da Federação, assim como municípios onde estão os pontos identificados pela PRF, a natureza econômica e a possível ocorrência de crimes nos locais.
Unidade da Federação Pontos de vulnerabilidade Minas Gerais 4.237 Piauí 2.825 Santa Catarina 1.666 Bahia 1.418 Rio Grande do Sul 1.346
Qualquer pessoa que acessar o portal pode fazer consulta às cartilhas e ao painel do Projeto Mapear. As denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas pelo Disque 100 ou então pelo telefone da PRF, 191.
Projeto Mapear
O lançamento do Projeto Mapear aconteceu em 2003. Na décima edição, o trabalho teve a participação do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Childhood Brasil, organização não governamental que atua na proteção dos direitos de crianças e adolescentes. A PRF, instituições públicas e organizações da sociedade civil usam as informações reunidas na cartilha do Projeto Mapear para estabelecer as políticas de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Fonte: Agência GOV