Os 10 filmes que mais tenho orgulho de ter visto no cinema

A coluna de hoje é a lista dos filmes que mais tenho orgulho de ter visto no cinema. Conheça esse grande Top 10. Boa leitura!

Os 10 filmes que mais tenho orgulho de ter visto no cinema

Ir ao cinema não é apenas assistir a um filme em cartaz, mas participar de um ritual. É um evento que, além do filme em si, envolve clima do momento, coração aberto e tudo o que estar em uma sala escura oferece. Ou seja, preencher os sentidos, entrar na história e se contagiar com a reação coletiva da sessão. Enfim, ter orgulho de ter estado ali.

Nesse ponto, há filmes que são verdadeiras experiências na vida. Com certeza, você deve ter em mente aquela sessão que dá orgulho de dizer: “Eu vi esse filme no cinema!”. Eu, particularmente, tenho vários. Com isso, no texto abaixo está o meu Top 10 desse subgênero tão pessoal e subjetivo. Portanto, conheça os 10 filmes que eu mais tenho orgulho de ter visto no cinema.

10. FREDDY VS. JASON (2002)

Sim, é uma obra menor, está longe de ser um grande filme. Mas como não se orgulhar da sessão de cinema mais divertida de sua vida? Na sala de Freddy vs. Jason tinha gente em pé, sentada, deitada na frente da tela, agitada, jogando pipoca nos outros, gritaria e até crianças pulando. Detalhe: tudo ANTES do filme começar.

E as CRIANÇAS vendo um filme com muito sangue e muita nudez? Surreal. Quanto ao filme, adorei. Era um misto de homenagem e paródia com dois vilões que eu sempre quis ver em tela grande. E com a plateia do jeito que foi, com todo mundo urrando com cada morte e cada nudez exposta, posso garantir: eu nunca me diverti tanto indo ao cinema.

9. HOMEM ARANHA 2 (2004)

Com o megaevento do primeiro filme do Aracnídeo da trilogia de Sam Raimi, não imaginei que o segundo seria mais grandioso. Não como blockbuster, mas como FILME. Isso porque Homem Aranha 2 não é só melhor que o antecessor. Ele é a melhor versão do amigo da vizinhança e uma das melhores adaptações de quadrinhos já feitas até hoje no cinema.

E mais: Sam Raimi e a equipe de efeitos visuais de John Dykstra fizeram da sequência da foto uma das melhores cenas de ação de todos os tempos: uma luta insana no trem. Ver isso em tela grande não teve preço. Além de ver um herói muito humano, com uma grande relação com o vilão, visual ainda mais incrível e um grande clima de quadrinhos. Bons tempos!

8. GLADIADOR (2000)

Só tem dois filmes nessa lista que vi no cinema SOZINHO. Gladiador foi um deles. Aparentemente, apenas eu no meu círculo social se sentiu atraído pela história de Maximus e tentado a ver essa ressurreição dos épicos da Antiguidade, pelas mãos de Ridley Scott. Quando os créditos subiram, não pareceu que eu saí de uma sala escura, mas do próprio Coliseu.

Não digo só pela impressionante parte técnica, mas do nosso mergulho nesse emocionante conto sobre lealdade e vingança, onde Russel Crowe e Joaquin Phoenix nos deram um espetáculo como nunca vimos. E quanto mais passavam os meses do ano 2000, mais eu tinha certeza de que eu vi o melhor filme e, também, a melhor sessão de cinema daquele ano.

7. TITANIC (1997)

Participei do fenômeno. Enfrentei fila quilométrica para pagar ingresso e fiquei na poltrona por 3 horas e quinze minutos sem um sinal de cansaço, tamanha foi a hipnose provocada pelo diretor James Cameron. Afinal, a história de amor de Jack e Rose era uma espécie de …e o Vento Levou dos nossos tempos e eu viajei para outra cidade para não perder isso.

Para piorar, assisti Titanic pouco antes da temporada do Oscar 1998 e o filme ganhou minha torcida organizada. Isso marcou a primeira vez em que assisti a cerimônia e passei a acompanhar a premiação desde então. Sim, virei fã de “filmes do Oscar” graças a Titanic. E, claro, foi um espetáculo grandioso de dar gosto de ver na maior tela possível – devidamente repetido em 2023, agora em 3D e 4k.

Veja minha crítica deste épico aqui.

6. O SENHOR DOS ANEIS: A SOCIEDADE DO ANEL (2001)

E esta foi a segunda vez na lista em que fui ao cinema desacompanhado. Quando eu passava a temporada de Ano Novo em Manaus, comprei ingresso bem cedo no Amazonas Shopping para não perder a ESTREIA de O Senhor dos Aneis, mas não tinha fila nenhuma da porta da bilheteria. Pensei: “será que ninguém está sabendo?”.

Quando entrei na sala, estava lotada, com todo mundo sentado, em absoluto silêncio, só esperando começar. E foi uma viagem mágica e espetacular na Terra Média, cheia de personagens e criaturas fantásticas e um enredo apaixonante. Esperei um ano para aquela sensação e, depois, mais um ano, já que é uma trilogia. Porém, a primeira vez foi magicamente inesquecível.

5. VINGADORES: ULTIMATO (2019)

Vocês já viram, na Internet, uma cena viralizar tantos vídeos de reações em uma sessão de cinema quanto Vingadores: Ultimato? Pois é, nem eu. Estou falando do último ato da obra, quando começa a batalha final contra o vilão Thanos, mostrando o protagonismo do Capitão América e a chegada de todos os heróis no campo de batalha.

Isso porque a finalização da Saga do Infinito deu aos fãs um momento repleto de emoções superlativas. Euforia, adrenalina, raiva, alegria, tristeza. Podem falar o que quiser da Marvel, mas o que ela fez aqui é algo visto e sentido poucas vezes em uma sala escura e que ultrapassa os filmes de super-heróis. É algo que podemos ver e dizer: ISSO É CINEMA!

4. GRAVIDADE (2013)

De todos os filmes de espaço que já vi na telona, nenhum me deu uma experiência tão imersiva quanto Gravidade. Por dois motivos. O primeiro: a obra é um assombro narrativo. Alfonso Cuarón puxa o espectador para a aterradora situação de estar solto no espaço. Sem saber se vai voltar para casa. Sem saber se vai sobreviver.

O segundo motivo é um dos melhores usos do 3D que já vi. Ao invés de divertir, como Hollywood faz de praxe, a tecnologia é toda usada a serviço da história, fazendo saltar na tela não ao apenas os objetos, mas o próprio terror da protagonista. Infelizmente, foi o único filme de Alfonso Cuarón que vi no cinema. Felizmente, a experiência de Gravidade também foi única.

3. CIDADE DE DEUS (2002)

Assistir a essa obra-prima foi um dos mais felizes golpes do destino na minha vida. Isso porque, na época, eu não fui ao cinema com os amigos para ver Cidade de Deus. Fomos para rever outro que estava em cartaz: o suspense Sinais, com Mel Gibson. Porém, a sessão estava lotada e não queríamos dar viagem perdida de jeito nenhum.

O jeito foi escolher outra coisa e sobrou o filme nacional. E… meu Deus! Fiquei tão impactado que voltei zonzo para casa. Foi um dos melhores filmes que já vi na minha vida. Não filmes brasileiros, mas FILMES. De qualquer nacionalidade. E eu vi no cinema esse trabalho tão forte, cruel e maravilhoso de Fernando Meirelles.

Minha crítica dessa belezura está aqui.

2. O EXORCISTA (1973/2001)

Não, você não leu errado. Este é o mesmo clássico do terror que tirou o sono de muita gente na década de 1970 e continua tirando até hoje. Mas, para quem não sabe, a Warner relançou a obra nos cinemas em 2001 com cenas adicionais. Não foi uma sessão-nostalgia, como aquelas promovidas pela rede Cinemark, mas um relançamento oficial do estúdio.

E imagina se eu perderia o meu filme de terror favorito sendo relançado no cinema? Jamais. Ver a cena de exorcismo e o rosto endemoninhado da jovem Reagan amplificado é uma coisa de que nunca me esquecerei. Assim, “O Exorcista” tirou o meu sono de duas formas: em VHS e, em 2001, em tela grande.

1. MATRIX (1999)

Não é todo dia que vemos a própria Sétima Arte se transformar diante de nossos olhos. Afinal, Matrix fez o mundo testemunhar o nascimento de um novo jeito de contar histórias, usando uma mesclagem inédita e PERFEITA de inteligência, filosofia e ação, com estética cyberpunk e efeitos visuais revolucionários. Inclusive, meu queixo caiu logo no começo, no chute da Trinity.

Eu nunca tinha visto nada parecido. Nem com os heróis. Nem com os agentes. E, óbvio, nem com aquilo que o mundo só passou a ver em 1999: o efeito bullet time. Tudo foi incrível: pela qualidade do longa, sua importância na virada do milênio e minha recepção pessoal.

Por isso, “Matrix” é o filme que mais tenho orgulho de ter visto no cinema.

E para você, qual é?

Júnior Guimarães é jornalista e escreve a coluna Cinema em Tempo. Toda semana aqui no Roraima em Tempo temos uma análise sobre o mundo cinematográfico. No Youtube, Júnior tem um canal onde faz críticas e avaliações sobre cinema.

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