Conheça a história do Boa Vista Junina, o ‘Maior Arraial da Amazônia’

São 23 anos do tradicional evento que encanta a população com apresentações das quadrilhas; este ano, festa vai ocorrer nos dias 20 a 25 de junho

Conheça a história do Boa Vista Junina, o ‘Maior Arraial da Amazônia’
Casal de quadrilheiros/Foto: divulgação Semuc

Conheça parte da história do Boa Vista Junina, que chega em sua 23º edição. Este ano o tema da festa será ‘Orgulho em Viver essa Emoção.’ Os 28 grupos juninos estão se preparando para a festa que vai ocorrer nos dias 20 a 25 de junho.

A História

Oficialmente, o Boa Vista Junina foi criado em 2001. fortalecendo o movimento quadrilheiro em Roraima, dando espaço para os grupos manterem acesa a tradição do São João. A Praça do Centro Cívico e o Monumento ao Garimpeiro sediou por muitos anos a festa popular, mas precisamente até 2014. Era neste local que muitas quadrilhas festejaram e abrilhantaram esta importante época do ano.

Cultura junina roraimense em Nova Iorque

Foi neste cenário que alguns casais apaixonados celebraram a união em pleno tablado junino, movidos pelo amor e a paixão pelo movimento. Em 2014, quadrilheiros ganharam a oportunidade de mostrar a cultura junina roraimense em Nova Iorque, essa magia do São João tomou conta da terra do Tio Sam e encantou os americanos.

Além disso, em meio às comemorações de seus 15 anos que o Maior Arraial da Amazônia ganhou de presente um novo espaço de festa: A Praça Marques Fábio Paracat. Promoveu em pleno tablado um baile de debutante para meninas quadrilheiras que também estavam completando 15 anos na época. Há! E em 2015 ainda foi destaque no Brasil e no mundo por fazer a Maior Paçoca do Mundo, hoje patrimônio cultural da capital.

Tocha Olímpica e o Boa Vista Junina

Em 2016 a Tocha Olímpica passou por Boa Vista e fez parte da abertura oficial da festa. E assim, os anos se passaram, a cada edição uma inovação, um tema diferente, atrações nacionais e locais com espaço garantido, e as apresentações das quadrilhas são sempre as principais atrações do Maior Arraial da Amazônia.

Assim, a Prefeitura segue apoiando o movimento. Há o repasse anualmente aos grupos, o que promove a geração de renda para diversos seguimentos, desde a costureira até o artista.

Pandemia e a festa

A fase mais difícil foi passar pela pandemia da Covid-19, entre os anos de 2020 e 2021, onde o evento foi promovido em formato live. Mesmo assim, foi bonito os 25 grupos continuaram ganhando apoio financeiro da prefeitura e brilharam na arena Junina montada na Vila Olímpica Roberto Marinho. E o público curtiu de casa e se emocionou assistindo as apresentações da tela, alcançando todas as regiões do Brasil.

Contudo, em 2022, a festa voltou a ser presencial. De 25 passou para 28 grupos brilhando e brincando no Maior Arraial da Amazônia. A Maior Paçoca do Mundo superou seu quinto recorde e a população matou as saudades do calor de reviver toda a emoção. Muitos grupos brindaram a vida após dois longos anos de fase crítica da pandemia.

Por fim, a Prefeitura ressaltou o coordenador do Concurso de Quadrilhas Juninas, Chiquinho Santos como um dos personagens que reflete amor pela grande festa.

“Minha relação com o BV Junina é acima de tudo, uma relação de paixão. Minha família também, meus filhos foram criados ao redor do tablado. Mesmo sendo relação de paixão, é uma preocupação profissional porque criamos coisas que só acontecem aqui no Concurso de Quadrilhas de Boa Vista. Por exemplo, temos congresso técnico, caderno de orientações, a qualidade dos julgadores, pois aqui geralmente temos mestres e doutores da academia. Boa Vista Junina não é só o Maior Arraial da Amazônia, fazemos o melhor arraial da Amazônia”, disse.

Fonte: Da Redação

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