
Givaldo José Vicente de Deus, pai da escrivã da Polícia Civil de Roraima, Gislayne de Deus, foi assassinado em 1999, em Roraima. Após 25 anos da tragédia, o responsável foi preso com a sua ajuda.
O crime aconteceu quando a vítima, então com 36 anos, foi morta com um tiro em um bar no bairro Cambará, em Boa Vista. O motivo foi uma dívida de R$ 150.
À época, Gislayne tinha apenas nove anos. A irmã mais nova, que tinha apenas dois anos, cresceu sem lembranças do pai. Os cinco filhos órfãos de Givaldo enfrentaram anos de dor e superação.
Gislayne decidiu seguir a carreira policial, passando primeiro no concurso da Polícia Penal e, posteriormente, no da Polícia Civil.
O caso do pai de Gislayne chegou a julgamento em 2016, quando, por pouco, o acusado não recebeu absorção. Dessa forma, a família encontrou uma testemunha importante para o processo judicial. Isso resultou em uma condenação de 12 anos de prisão em regime fechado. No entanto, ele ficou foragido.
Em 2022, um tio de Gislayne viu o acusado na capital de Roraima. No entanto, na época, ela ainda não era da Polícia Civil. As tentativas de localizá-lo falharam.
A prisão
Diligências de quarta-feira (25), na região de chácaras no bairro Nova Cidade, resultaram na localização e cumprimento do mandado de prisão do homem que então matou o pai de Gislayne. Ela estava na operação.
A escrivã disse que o desfecho marca o fim de uma longa jornada de dor e luta, e o início de uma nova fase para uma família que jamais desistiu de ver o criminoso respondendo por seus atos.
“A prisão dele representa não apenas a reparação de uma injustiça, mas também o poder da perseverança em nome da Justiça”, ressaltou.
A equipe encaminhou o acusado para a Delegacia Geral de Homicídios. Lá, a Civil formalizou a prisão dele e o apresentou em Audiência de Custódia. Em seguida, o levaram para o sistema prisional.
Fonte: Da Redação