A Comissão de Ética Parlamentar da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) criou uma subcomissão para dar andamento ao processo de cassação do mandato de Jalser Renier (SD).
A ALE-RR transmitiu a reunião, conduzida pelo presidente da Comissão, deputado Coronel Chagas (PRTB), na manhã desta quinta-feira (11).
A subcomissão tem como relator o deputado Jorge Everton (sem partido), enquanto o deputado Evangelista Siqueira (PT) é o revisor. Já a deputada Lenir Rodrigues atuará como membro.
Além dos três parlamentares, a deputada Catarina Guerra (SD) também se manifestou para fazer parte do processo. No entanto, voltou atrás e retirou o nome da avaliação dos demais parlamentares.
Os deputados da subcomissão ficarão responsáveis pelas diligências na apuração dos crimes pelo qual Jalser Renier é acusado. Conforme Coronel Chagas, Jalser Renier terá direito à ampla defesa.
A subcomissão foi criada após a Corregedoria Geral da ALE-RR opinar pela procedência do pedido de cassação feito pelo Partido Social Liberal (PSL). O o deputado federal Nicoletti protocolou a representação no dia 5 de outubro.
O documento diz que Jalser quebrou o decoro parlamentar e causa grave prejuízo à imagem da Casa. Além disso, o documento cita que ele descumpriu o Código de Ética da Assembleia, e, por isso, não deve ocupar o cargo.
No dia 19 de outubro o jornalista Iury Carvalho protocolou um pedido de afastamento de Jalser Renier. Na ocasião, ele ressaltou que, além do caso Romano dos Anjos, o parlamentar se destaca em diversos outros casos de corrupção.
Já nessa quarta-feira (10), Iury reforçou o pedido com uma nova representação protocolada na ALE-RR.
“Segundo a investigação policial resta evidenciada a prática dos crimes pelos quais o Representado foi denunciado, crimes graves, e incompatíveis com o exercício do cargo de deputado estadual, uma vez que para a consumação de algumas dessas condutadas, o Sr. Jalser Renier se valeu de sua função, de forma ilícita, violando o decoro parlamentar”, cita o documento.
Jalser foi preso no dia 1º de outubro por suspeita de ser o mandante do sequeestro do jornalista Romano dos Anjos. Em seguida, a Assembleia decidiu, por unanimidade, manter a prisão.
Logo depois, o Superior Tribunal Federal (STJ) liberou o deputado, mas solicitou medidas cautelares. Dessa forma, a juíza determinou o monitoramento com tornozeleira eletrônica.
Jalser pediu ao STJ para retirar as medidas cautelares, mas o juiz Jezuíno Rissato negou. No entanto, determinou que a ALE-RR decidisse sobre o caso. Agora o deputado cobra celeridade à ALE-RR na apreciação do caso.
A Polícia Civil de Roraima (PCRR) aponta Jalser Renier como o mandante do sequestro do jornalista Romano dos Anjos.
Veja aqui detalhes do inquérito.
Além disso, o Ministério Público (MPRR) diz que há provas suficientes que indicam a participação do deputado.
De acordo com o inquérito, Jalser liderava a organização criminosa responsável pelo sequestro e tortura do apresentador.
Da Redação
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