Em nota de repúdio, professores da rede estadual de RR criticam ausência do Sinter em ato por direitos: ‘inércia e omissão’

Categoria cobra que o Sindicato atue de forma transparente, ouça a base e se posicione frente às reivindicações dos professores

Em nota de repúdio, professores da rede estadual de RR criticam ausência do Sinter em ato por direitos: ‘inércia e omissão’
Foto: Google Street View

Professores da rede estadual de ensino divulgaram nesta quinta-feira, 15, uma nota em que manifestaram repúdio pela ausência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter) durante paralisação realizada nesta quarta-feira, 14, na praça do Centro Cívico, em Boa Vista. O ato teve como pautas centrais a reposição salarial, pagamento das progressões e valorização da categoria.

Segundo o documento, amplamente compartilhado pela categoria, a entidade teria adotado uma postura de “inércia e omissão” diante da mobilização. “Enquanto a base se mobiliza e vai às ruas reivindicar seus direitos, o sindicato que deveria nos representar opta pelo silêncio e pela passividade. O Sinter tem se afastado cada vez mais das demandas da classe trabalhadora da educação. Deixando de cumprir seu papel essencial de defesa dos interesses dos sindicalizados”, diz um trecho da nota.

Os educadores destacam que a manifestação ocorreu de forma pacífica e amparada pela Constituição Federal. O documento menciona os artigos 5º e 9º da Carta Magna, que garantem o direito à livre expressão, à reunião e à greve como instrumento legítimo de luta.

manifestação professores
Manifestação dos professores em Roraima – Foto: Gabriel Mello/ Roraima em Tempo

Ainda conforme a nota, a ausência do Sindicato em atos como os de ontem revela uma “desconexão grave com a realidade vivida nas escolas, com os desafios enfrentados por educadores que lutam diariamente por melhores condições de trabalho, respeito e dignidade”.

No documento, os professores cobram que o Sinter atue de forma transparente, ouça a base e se posicione frente às reivindicações da categoria. “Seguiremos em luta, amparados pela lei, pela Constituição. Pela certeza de que nenhuma estrutura institucional pode calar a voz de quem ensina e transforma”, conclui a nota.

O Roraima em Tempo entrou em contato com a entidade para posicionamento e aguarda retorno.

Fonte: Da Redação

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