Governo pretende gastar quase R$ 12 milhões em contratação de empresa para organizar a Expoferr 2023

Em 2022, o valor gasto pelo Governo para a realização do evento foi de pouco mais de R$ 1 milhão

Governo pretende gastar quase R$ 12 milhões em contratação de empresa para organizar a Expoferr 2023
Governador Antonio Denarium durante Expoferr 2022 – Foto: Facebook

O Governo de Roraima abriu um Chamamento Público para contratar uma Organização da Sociedade Civil (OSC) para organizar a Expoferr 2023. O edital do processo está publicado no Diário Oficial do Estado (DOE-RR) desta segunda-feira (18).

Conforme o documento, o valor que o Estado pretende investir é de R$ 11,8 milhões. O evento acontecerá de 14 a 19 de novembro.

O processo de contratação ocorre por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento e Inovação (Seadi). Os documentos estão restritos para acesso público no Sistema Estadual de Informações (SEI).

Em 2022, o valor gasto pelo Governo para a realização do evento foi de pouco mais de R$ 1 milhão.

Confira aqui:

Outro contrato na mesma modalidade para eventos

Em julho deste ano, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) também firmou convênio com o uma Organização da Sociedade Civil (OSC), mas para a realização do São João do Anauá.

A princípio, a festa custaria R$ 6,1 milhões. Contudo, logo após abrir o processo, foi adicionado ao valor final a quantia de R$ 1,9 milhão através de um termo aditivo. E fixou assim, o contrato em R$ 8,8 milhões.

No orçamento para pedido de termo aditivo, o empresa contratada cotou serviços como: Estátua Viva (R$ 5 mil), espetáculo Cênico (R$ 30 mil), aluguel de parques infantis por 2 horas diárias (R$ 288 mil), 120 lixeiras artísticas por R$ 42 mil, entre outros.

Apesar do alto valor, artistas locais não tiveram um local adequado para suas apresentações. Como resultado, uma cantora teve que interromper o show, pois a estrutura não protegia a banda da chuva que caía no momento e os músicos corriam risco de choques elétricos.

Além disso, o Roraima em Tempo teve acesso com exclusividade a uma Nota Técnica emitida pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) à Secult, em que indicou falta de transparência nos trâmites.

Isso porque, para que a contratação tivesse validade, a Secult deveria publicar parte do processo no Diário Oficial, o que ainda não havia ocorrido até então. A assinatura do contrato ocorreu no dia 17 de julho, ou seja, a Secult só deu publicidade uma semana depois.

Fonte: Da Redação

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