Uma denúncia enviada ao Roraima em Tempo mostra um contato identificado como “Setrabes” compartilhando fake news contra a ex-prefeita Teresa Surita em grupos.
Conforme a denúncia, a pessoa se trata de uma servidora da Secretaria de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes).
O denunciante questionou o fato de a servidora compartilhar mensagens nos grupos em horários em que deveria estar trabalhando.
Procurada pela reportagem, a servidora Silvia Reis afirmou que o número é pessoal. Contudo, está identificado com Setrabes por que ela trabalha no órgão do governo.
“Não é da Setrabes, não. Esse número é particular. Estava lá realmente escrito [Setrabes] porque é o local que a gente trabalha. Mas não está associado à Setrabes, não. Esse número é físico mesmo. Não é jurídico”, afirmou.
O contato envia uma foto que mostra algumas pessoas sentadas em uma sala. Um áudio enviado logo em seguida afirma que as pessoas na imagem se tratam do prefeito Arthur Henrique e a filha da ex-prefeita Teresa Surita.
A gravação diz que os dois estão na casa do deputado Jalser Renier, em uma tentativa de fazer as população acreditar que existe uma aproximação política entre eles. Contudo, na verdade as duas pessoas se tratam de um casal que são parentes do parlamentar.
O presidente do MDB em Roraima, Romero Jucá, desmentiu a falsa informação que já circulava nas redes sociais.
Ontem (28), da mesma forma, após a cassação do mandato de Jalser Renier, aliados do governador Antonio Denarium (PP) fizeram circular uma nova falsa notícia nas redes sociais. Novamente tentaram relacionar o ex-senador Romero Jucá e Teresa Surita ao ex-deputado. Veja imagem abaixo:
O cidadão que compartilha fake news pode ser responsabilizado por crime contra a honra, por exemplo. No Brasil ainda não existe legislação específica para esse tipo de crime. No entanto, pessoas que compartilham notícias falsas podem ser enquadradas nas leis já existes, sejam elas de natureza cível, penal, bem como eleitoral ou administrativa.
Este ano, a Justiça Eleitoral se uniu à empresa Meta, responsável por gerenciar as principais redes sociais do mundo. A inciativa tem o objetivo de combater as fake news nas eleições 2022.
Desse modo, as postagens feitas nas redes sociais sobre as eleições 2022 ficarão marcadas com links do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As redes já aplicam um recurso semelhante em postagens sobre a Covid-19. O Facebook ou o Instagram colocam os rótulos com um link direcionando para uma central de informações oficiais para a doença.
Por outro lado, com relação às eleições municipais de 2020, as plataformas removeram cerca de 140 mil publicações que violavam as políticas de votação antes do primeiro turno do pleito.
Como o contato se identifica com o nome do órgão governamental, a reportagem procurou posicionamento do governo.
Em nota, a Secretaria de Comunicação do governo (Secom) afirmou que vai apurar os fatos. Disse ainda que, se comprovada alguma ação suspeita, o governo adotará as medidas corretivas dentro da lei.
Fonte: Da Redação
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