O Senado Federal tem levado ao Planalto reclamações sobre o descumprimento de acordos políticos e a falta de comunicação sobre a tomada de decisões.
O senador Chico Rodrigues (PSB) por exemplo, foi um que se queixou ao ser surpreendido com a notícia de que a sua indicação a um cargo no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi ocupado por um rival político. Além disso, a informação só chegou até ele, após ler a publicação em Diário Oficial.
Planos Frustrados
A frustração do senador não é de hoje. Desmoralizado após o escândalo do dinheiro na cueca em outubro de 2020, Chico Rodrigues tenta limpar sua imagem entre os parlamentares. No entanto, ao que tudo parece, sem sucesso, já que acumula de série de atos equivocados.
Um dos mais recentes foi entrar na Terra Yanomami sem autorização dos indígenas e dos órgãos federais como a Funai. O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu explicações do motivo da visita de Rodrigues às comunidades.
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Já não bastasse ser conhecido como o senador do ‘dinheiro na cueca’, Chico também é apontado como o político ‘pró-garimpo’. É que lideranças indígenas o acusaram de apoiar a prática ilegal em Roraima.
Dessa forma, em fevereiro, os indígenas enviaram ofício à Funai no qual diziam que ele “já se mostrou favorável ao garimpo em terra indígenas. E que ele representa os interesses dos que praticam o crime há anos no local.”
Para reverter a imagem após o escândalo do dinheiro na cueca, será necessário Chico desconstruir a própria história política. Contudo, há certas ações que nem o povo e nem o parlamento esquece.
Fonte: Da Redação