Aglomerações que caracterizem manifestações e qualquer tipo de acampamento nas proximidades estão proibidos
Na Véspera do início do julgamento o ex-presidente Jair Bolsonaro, o entorno do Supremo Tribunal Federal (STF) amanheceu com reforço de segurança nesta segunda-feira (1º). O julgamento que acontecerá nesta terça-feira, 2, é referente ao possível golpe para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.
O efetivo extra de homens e viaturas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) permanecerá de prontidão até 12 de setembro, conforme o cronograma estipulado pelo Supremo. A data marca o encerramento do julgamento.
A partir desta segunda-feira, começou a operar também uma Célula Presencial Integrada de Inteligência, instalada na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Distrito Federal. A estrutura reúne órgãos de segurança locais e nacionais. Eles fazem o monitoramento da movimentação de pessoas em Brasília e nas redes sociais com objetivo de lançar ações preventivas, se necessário.
A Polícia Judicial Federal e a SSP-DF estarão nos arredores do tribunal em um forte esquema de segurança. Aglomerações que caracterizem manifestações e qualquer tipo de acampamento nas proximidades estão proibidos.
Policiais farão o monitoramento de quem transita pela Praça dos Três Poderes e nas vias de acesso ao Supremo, incluindo abordagens e revista de mochilas e bolsas. Conforme a Polícia, uma das preocupações maiores é com ações solitárias por parte de algum apoiador do ex-presidente. No local haverá varreduras diurnas e noturnas com drones de imagem térmica.
O julgamento deve alterar a rotina da região central de Brasília, isso porque mais de três mil pessoas se inscreveram para acompanhar o julgamento presencialmente, em vagas limitadas abertas ao público. Além desses, conforme a Polícia, mais de 501 profissionais pediram credenciamento, entre jornalistas nacionais e estrangeiros.
O principal alvo do julgamento é o próprio Bolsonaro, que não está obrigado a comparecer, mas pode acompanhar o caso em pessoa, caso queira. Para isso, contudo, é necessário autorização do ministro Alexandre de Moraes para o deslocamento, uma vez que o presidente está em prisão domiciliar pelo relator da ação penal.
Também têm o direito de comparecer ao julgamento os demais sete réus, entre militares e civis. Todos ex-assessores próximos de Bolsonaro, os quais receberam acusações pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de tentarem romper com a ordem democrática no Brasil.
O acesso ao público estará aberto a partir das 6h do 7 de setembro. Estão proibidos itens como armas, objetos cortantes, substâncias inflamáveis, recipientes de vidro, assim como fogos de artifício, mochilas de grande porte, barracas. Além de drones sem autorização.
O Supremo Tribunal Federal se prepara – desde meados de agosto – para a realização do julgamento sobre a trama golpista bolsonarista. Desde o mês passado, cerca de 30 agentes da Polícia Judiciária foram enviados de diversos estados. Além disso, outros dormem na sede do tribunal, em dormitórios montados para que fiquem de prontidão.
Entre as precauções, houve também varreduras repetidas no edifício do Supremo. Também na casa dos ministros da Primeira Turma, que, além de Moraes, é composta por Cristiano Zanin, Luiz Fux, assim como Cármen Lúcia e Flávio Dino.
De acordo com o STF, os réus do núcleo 1 da trama golpista respondem por cinco crimes, cuja pena somada pode ultrapassar os 40 anos de prisão. São eles: integrar organização criminosa armada, atentar violentamente contra o Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Além de dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado da União.
Fonte: Agência Brasil
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