Folha de pagamento do Estado subiu de R$ 120 milhões para R$ 208 milhões na gestão de Denarium

Governador foi eleito com a promessa de reduzir secretarias, demitir comissionados e desenvolver o Estado para acabar com a economia de contracheque

Folha de pagamento do Estado subiu de R$ 120 milhões para R$ 208 milhões na gestão de Denarium
Governador Antonio Denarium – Foto: Reprodução/Redes Socais

Promessa

Com a promessa de acabar com a economia de contracheque, Antonio Denarium (Progressistas) foi eleito em 2018 e assumiu o Governo com o mesmo discurso. Segundo o governador, ele e sua equipe iriam trabalhar para atrair empresas, gerar empregos e, assim, acabar com a dependência da população do contracheque e também de outras formas de renda d Estado.

Folha de pagamento mais que dobrou

Entretanto, não foi isso que aconteceu. Na sexta-feira (12) o próprio governador afirmou (como se fosse uma grande vantagem) em um vídeo no Palácio Hélio Campos que a folha de pagamento do Estado era de R$ 120 milhões em 2019 quando ele assumiu o Governo. E que agora a folha está em R$ 208 milhões. E todos sabem o por quê. Quem não lembra a criação dos 1.500 comissionados nas eleições de 2022? E olha que reduzir cargos comissionados e secretarias também era uma promessa de Denarium com o propósito de desenvolver Roraima.

Lei de Responsabilidade Fiscal

Pois bem. Com a criação desenfreada de comissionados,  o Governo ultrapassou o limite de gastos com pessoal, infringindo assim a Lei de Responsabilidade Fiscal. E o governador, que disse que ia desenvolver Roraima e acabar com a economia de contracheque, resolveu pedir um empréstimo de R$ 805,7 milhões. Mas, como estava negativo com a Lei de Responsabilize Fiscal, precisou criar um decreto de contenção de gastos para conseguir a aprovação do Tesouro Nacional.

Servidores estão impedidos de receber reajuste e promoções

Agora, devido ao decreto de ajuste fiscal, os servidores estão impedidos de receber promoções e reajustes. O governador só poderá conceder qualquer benefício financeiro aos servidores ou contratar mais gente após os R$ 805,7 milhões caírem na conta. E pelo que ele já demonstrou, ele não está disposto s desistir do empréstimo e vai batalhar para receber esse dinheiro antes de ter o mandato cassado definitivamente pelo TSE.

Protestos

Sacrificados pelo empréstimo, os servidores agora se mobilizam para lutar pelos seus direitos. Os militares já publicaram nota para cobrar as promoções e disseram que o governador prometeu isso durantes várias reuniões com a categoria. Falaram até em ‘estelionato eleitoral’. Além disso, os servidores do Detran também emitiram nota e realizaram manifestação com faixas e cartazes para cobrar o PCCR.

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