Publicações de Teresa revelam depoimentos fortes de mães que passaram pela maternidade de lona

Índice de morte de bebês subiu na maternidade improvisada e prédio da unidade segue sem data para conclusão de reforma

Publicações de Teresa revelam depoimentos fortes de mães que passaram pela maternidade de lona
Publicação nas redes sociais de Teresa Surita – Foto: Reprodução

A maternidade de lona do Governo tem transformado o sonho de muitas mães em pesadelo em Roraima. Conforme dados oficiais, já morreram amis de 300 crianças naquela unidade que funciona de forma improvisada sob tendas e lonas no bairro 13 de Setembro.

A situação é tão fora do comum e chama tanto a atenção que já foi alvo de várias denúncias e matérias jornalísticas em rede nacional.

A ex-prefeita Teresa Surita (MDB) é a única mulher da política roraimense que vem mostrando a realidade na maternidade e cobrando solução. Ela tem acompanhando a situação desde o início e, na semana passada, revelou depoimentos de várias mães que sofreram no hospital.

As histórias são tristes, chocantes e mostram um lado cruel e desumano do serviço de saúde pública oferecido pelo Governo do Estado.

Uma seguidora de Teresa contou que estava grávida de gêmeos, mas voltou para casa sem os filhos no braços.

Outra seguidora relatou o que viu durante o período em que esteve internada da maternidade de lona.

Teresa fez questão de ressaltar que a culpa de todos esses casos não é dos médicos e nem de outros servidores que trabalham diariamente fazendo o possível.

“É claro que a culpa não é da equipe médica, que dá o seu melhor. Mas da estrutura precária, a falta de experiência, vontade e gestão pública”.

Sem data

A Secretaria de Infraestrutura (Seinf) iniciou a reforma geral do prédio da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth em junho de 2021.

Na ocasião, enquanto acompanhava a transferência das pacientes para a maternidade de lona e ao publicar fotos e fazer a velha propaganda enganosa nas redes sociais, o governador Antonio Denarium afirmou que a situação duraria apenas 5 meses.

Entretanto, sem revelar os motivos da demora, a reforma segue sem data para conclusão. O vice-governador Edilson Damião chegou a dizer em um jornal local que a previsão era para julho deste ano. Desse modo, o Roraima em Tempo procurou o Governo para confirmar, mas não houve nenhuma resposta.

Fonte: Da Redação

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