Familiares de uma mulher, internada no Hospital Geral de Roraima (HGR), denunciaram a demora para fazer um exame de ressonância magnética. É que de acordo com o relato, a máquina está quebrada.
De acordo com a irmã da paciente que preferiu não ser identificada, a mulher deu entrada na unidade após sentir fortes dores na na quinta-feira, 1º. No entanto, os médicos ainda não conseguem dar um diagnóstico para a paciente sem antes fazer o exame. Ela se encontra internada na UTI do HGR.
“O neurologista foi até o UTI, e disse que realmente o estado dela é grave. E aí, segundo o médico do boletim, os médicos tentaram contato com a Neuroscan, o Lotty Iris só que os aparelhos de lá estão quebrados, e aí o do HGR também tá quebrado”, explicou a mulher.
De acordo com a irmã da paciente, apesar da informação recebida sobre os aparelhos defeituosos, o empecilho seria apenas para pacientes do SUS, e que na verdade, os aparelhos de ressonância magnética estariam funcionando normalmente.
“Inclusive, tentaram no particular que é onde tem convênio. Só que disseram que (o aparelho) de ressonância nas clínicas particulares estão quebrados para paciente do SUS. Porque para o particular, estaria normal” disse a irmã da paciente.
Familiares afirmam que não há previsão
Dessa forma, sem providências ou previsão da realização dos exames, a denunciante teme pela saúde da irmã. Uma vez em que nesse meio tempo, o estado de saúde da paciente só se agrava, podendo gerar graves sequelas.
“Eles deveriam agilizar o conserto dessa máquina porque é de suma importância para salvar vidas. E, a cada dia que passa pra ela, é uma corrida contra o tempo, assim como dos demais pacientes que estão lá. Tem paciente que tá há mais tempo, entendeu? Eu tenho a minha irmã, em estado grave, então, imagine outros que já estão lá há um bom tempo“, esclareceu a denunciante.
Citado
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde (Sesau) para posicionamento sobre o caso. Por meio de nota, a Sesau negou a denúncia. Disse ainda, que o exame de ressonância magnética ocorre diariamente para pacientes internados no Hospital Geral de Roraima.
Por fim, disse que no caso de pacientes nã internados, autoriza a realização do procedimento na rede conveniada.
Fonte: Da Redação