Médicos do Estado emitem nota de repúdio por atrasos de até seis meses no pagamento dos salários

Profissionais são responsáveis por quase 80% dos atendimentos médicos das unidades de urgência, emergência e portas de entradas

Médicos do Estado emitem nota de repúdio por atrasos de até seis meses no pagamento dos salários
Pronto Socorro do HGR – Foto: Gabriel Cavalcante/Roraima em Tempo

Médicos que atuam na rede estadual de Saúde e contratados no regime de Pessoa Jurídica (PJ), denunciaram atraso de até seis meses no pagamento de salários.

Os profissionais que trabalham no Hospital Geral de Roraima (HGR), Pronto Atendimento Come e Silva, Maternidade Nossa Senhora de Nazareth e Hospital das Clínicas, publicaram nota de repúdio e cobraram providências da Secretaria de Saúde (Sesau).

Assim, os médicos ressaltaram na nota que o pagamento é um direito constituído. Além disso, o não pagamento está comprometendo o sustento familiar e pessoal dos profissionais. Além disso, a nota ressalta que quase 80% dos profissionais médicos das unidades de urgência, emergência e portas de entradas têm a contratação por PJ.

“Nós profissionais médicos […] vêm a publicar repudiar veemente e tornar público a nossa indignação pelos contratantes atrasos do pagamento da classe médica […] comprometendo a pecúnia de subsídios e sustento pessoal e familiar. Trazendo transtorno pessoais e mentais e insegurança financeira aos custeios das próprias despesas e da família”, diz trecho da nota.

A reportagem entrou em contato com a Sesau para posicionamento sobre o assunto. Em nota, a Sesau informou que está priorizando os pagamentos referentes aos meses de janeiro, com todos os processos tramitando para a liquidação. Logo, os débitos anteriores referentes a 2023 passarão pelo reconhecimento de dívida para então serem liquidados.

Disse ainda que essa modalidade de contratação de médicos, que ocorre por meio de credenciamento de empresa (Pessoa Jurídica), iniciou em julho de 2023. E, até o momento, credenciou mais de 50 empresas, totalizando mais de 150 profissionais médicos.

Fonte: Da Redação

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