Paciente denuncia demora de quatro meses para marcar exame de ressonância magnética na rede estadual

Mulher deixou de receber benefício do INSS por não conseguir comprovar problema devido dificuldade em marcar exame

Paciente denuncia demora de quatro meses para marcar exame de ressonância magnética na rede estadual
Fachada da Secretaria de Saúde (Sesau) de Roraima – Foto: Arquivo/Roraima em Tempo/Edinaldo Morais

A paciente Ivete de Almeida, de 49 anos, denunciou ao Roraima em Tempo, nesta terça-feira (21), a demora de quatro meses para marcar uma ressonância magnética na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

A mulher sofreu um acidente de trabalho e tem uma fratura na coluna e no fêmur. Devido a isso, ela é beneficiária do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no entanto, está sem receber o auxílio, pois é preciso comprovar a condição na perícia.

Dessa forma, ela precisa realizar a ressonância magnética, o que ainda não ocorreu devido a demora para marcar o exame.

Conforme Ivete, em fevereiro, ela foi à Central de Marcação de Exames da Sesau e foi informada que, em dentro de 15 dias, a unidade entraria em contato para dizer a clínica onde iria realizar o exame, o que não ocorreu.

“Esperei os 15 dias, 20, 30 dias e nada. Depois de mais de um mês, eu voltei lá. Aí disseram ‘não, essa semana vão ligar’. Nunca ligaram”, relatou.

No mês seguinte, ela tentou novamente. No entanto, a situação se repetiu. “Eu tenho necessidade, porque eu sofri um acidente de trabalho e desde 2012 eu luto na Justiça para ter direito de receber esse benefício, que é o meu único sustento”, disse.

Ela disse ainda, que foi quatro vezes na unidade de marcação de exames e consultas, mas nunca conseguiu marcá-la.

“A última vez, eu fui semana retrasada lá, dia 8 […] cheguei lá, a mulher disse ‘olha, a senhora tem que continuar esperando em casa porque vão te ligar’. Quando que vão me ligar, pelo amor de Deus?”, indagou.

Não é a primeira vez

Essa não é a primeira vez que Ivete faz uma denúncia de demora para marcar o exame. Ainda em maio deste ano, a paciente entrou em contato com a redação para relatar a mesma situação.

O caso de Ivete também não é o único. Em março, a família do paciente Nilson Moraes de Souza, de 50 anos, procurou a reportagem para denunciar a demora para marcar um exame de ecocardiograma para avaliar possíveis doenças cardíacas.

Conforme a filha do homem, a família tentou marcar o exame na semana anterior à denúncia, mas recebeu a informação de que só conseguiria em dois meses.

Citada

O Roraima em Tempo entrou em contato com a Sesau que por meio de nota, disse que vai verificar a situação da paciente citada e que caso já tenha a Autorização de Procedimento Ambulatorial, o exame será feito de forma imediata.

Fonte: Da Redação

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