Polícia

Homem é preso em flagrante por venda de medicamento e EPIs desviados

Um homem de 50 anos foi preso em flagrante na tarde desta terça-feira (28) por vender medicamento de uso hospitalar e (Equipamentos de Proteção Individual) EPIs sem procedência.

A Polícia Civil de Roraima (PCRR) efetuou a prisão depois de investigações do Núcleo de Inteligência e da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (DRCAP).

De acordo com a PCRR, o homem comercializava produtos para fins terapêuticos ou medicinais de procedência ignorada. Alguns têm o selo na embalagem de lotes pertencentes ao Governo do Estado e a Polícia acredita, entretanto, que foi desviado de unidades de saúde.

“Essa investigação resultou no APF [Auto de Prisão em Flagrante] da pessoa que estava fazendo a entrega deste medicamento e EPI, vez que parte dele eram luvas. Ele não era servidor público, mas diante do fato de que parte do material foi identificado como sendo de lotes adquiridos pelo Governo do Estado, vamos continuar as investigações para identificar quem desviava o material da rede pública”, disse a delegada Magnólia Soares.

Conforme a Civil, o Núcleo de Inteligência iniciou a investigação após uma denúncia anônima informando que EPIs desviados do sistema de saúde estariam sendo comercializados. Na ocasião o denunciante repassou um número de telefone usado por ele para fazer a negociação com os clientes.

Os policiais passaram a investigar o suspeito e as diligências apontaram para um possível encontro entre ele e um comprador, nas proximidades do Parque Anauá. Os policiais então abordaram o carro dele e localizaram os produtos no veículo.

Produtos apreendidos

A polícia apreendeu nove caixas de luva modelo descarpack, 12 caixas de luva modelo decares, além de 40 frascos do antibiótico ceftriaxona dissódica hemieptaidratada. Agetntes também apreenderam uma caixa com dez ampolas de um anticoagulante oriundo da China.

O suspeito confessou que adquiriu os produtos via OLX e revendia. Segundo a PCRR, agentes identificaram clientes do suspeito durante as investigações.

“Esse medicamento não tem nota fiscal. É uma prática ilegal, não se sabe a origem, se está adulterado ou não, uma prática perigosa para a saúde. E, pior, parte desse medicamento é de uso hospitalar e comprado com dinheiro público para servir a população e não para se fazer uso para ganhos particulares”, ressaltou a delegada.

Em conclusão, o suspeito foi autuado em flagrante pelo crime e encaminhado na manhã desta quarta-feira (28) para audiência de custódia.

Fonte: Da Redação

Rosi Martins

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