A Polícia Civil de Roraima deflagrou, na manhã desta segunda-feira, 22, uma operação que tem como alvo policiais militares suspeitos de torturar, roubar e sequestrar garimpeiros. São cumpridos quatro mandados de prisão e três de busca e apreensão em Boa Vista.
O Roraima em Tempo teve acesso a boletins de ocorrência que relatam os crimes supostamente cometidos pelos investigados, suspeitos de montar falsos cenários de confronto para roubar garimpeiros. Um dos suspeitos é sargento da PM de Roraima, também investigado por suspeita de integrar milícia e grupo de extermínio.
Uma das vítimas contou que estava em Alto Alegre, ao Norte do estado, quando uma guarnição da PM o parou. O homem relata que, durante a abordagem, os policiais pediram para que ele desbloqueasse o celular. Ao questionar a razão, foi agredido e levado para uma área próxima da estrada, onde o ameaçaram com um disparo de espingarda. A vítima disse ainda que foi algemada e torturada. As agressões só pararam quando seus familiares apareceram no local.
Ainda segundo relatado pela vítima no boletim de ocorrência, antes ser liberado, os suspeitos ameaçaram e exigiram que não contasse sobre o ocorrido para ninguém. Além disso, ele alega que os policiais roubaram dele um cordão e um anel de ouro, avaliados em aproximadamente R$ 3 mil.
Em nota, a PM disse que tem prestado todas as informações solicitadas pelas autoridades para contribuir no andamento das investigações. Afirmou ainda que o cumprimento da ordem judicial foi acompanhado por um oficial da corporação.
“Cabe ressaltar que todas as providências estão sendo tomadas para que o fato seja esclarecido, assegurando o direito de ampla defesa e contraditório para os citados na reportagem, de modo que a verdade seja estabelecida”, destacou a nota.
A ação de hoje é continuação da Operação Janus, que prendeu três PMs em abril deste ano por suspeita de integrar grupo de extermínio.
Investigações das PCRR e Polícia Federal apontam para uma organização criminosa formada por agentes da Polícia Militar de Roraima, acusados de cometerem diversos crimes e atuarem como milícia privada no estado. A fim de intimidar invasores que extraem ilegalmente ouro e cassiterita na Terra Indígena Yanomami, o grupo praticariam extorsão e roubo de toneladas de minérios para ficar com o lucro, além de vender proteção e armamentos aos garimpeiros.
Uma reportagem do jornal O GLOBO apurou que mais de 40 policiais militares estariam envolvidos em diversos atos ilícitos.
Fonte: Da Redação
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