O deputado Nilton Sindpol (Patri) disse ao deputado Jalser Renier (SD) que ele deveria estar preso. A troca de ofensas entre os parlamentares ocorreu durante a sessão da manhã desta terça-feira (7).
“Quem é você para exigir respeito, rapaz? Você deveria estar era preso! Por que vossa excelência é o maior bandido do Estado de Roraima!”, exclamou Nilton.
A discussão iniciou após Renier provocar Nilton que é o corregedor-geral da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). É que Jalser apresentou requerimento que pede documentos e processos da ALE-RR. Em seguida disse que não apresentaria os relatórios à Corregedoria e que o departamento é que deveria apurar as denúncias feitas por ele.
Em tom de exigência e autoridade, o parlamentar pediu ao presidente da Casa, deputado Soldado Sampaio (PC do B) que lesse o requerimento na sessão. Irritado, Jalser não aceitou que Sampaio seguisse o protocolo e começou a gritar e fazer acusações ao microfone.
Em contrapartida, o deputado Nilton disse estar perplexo com o ‘piti’ protagonizado por Jalser. E então disparou:
“Vossa excelência envergonha a Assembleia. Vossa excelência é um ex-presidente presidiário, um ex-presidente gafanhoto. Um ex-presidente envolvido em tudo o que é escândalo de corrupção” ressaltou.
Logo depois disso, o deputado patriota pediu às autoridades que revoguem as medidas cautelares de Jalser. Também afirmou que o ex-presidente deve ter respeito pelo povo de Roraima e pelo Parlamento.
Sem conseguir conter a calorosa discussão, Sampaio pediu para que cortassem o microfone dos dois e encerrou a sessão.
Depois que a ALE-RR deu andamento ao processo de cassação de Jalser, o deputado iniciou uma série de tentativas de parar o procedimento.
Primeiramente ele solicitou a retirada da deputada Catarina Guerra (SD) da Comissão de Ética. Desse modo, o parlamentar queria substitui-la por sua aliada Yonny Pedroso (SD). Mas, com a resposta negativa, Renier procurou a Justiça e solicitou a suspensão da reunião em que a Subcomissão de Ética ouviria as 32 testemunhas indicadas para sua defesa.
O juiz Luiz Alberto de Moraes negou o pedido, mas a defesa recorreu e o desembargador Mozarildo Cavalcanti atendeu a solicitação. Dessa forma, ele mandou a ALE-RR suspender as oitivas poucas horas de acontecer.
Logo depois disso, o deputado entrou com um novo pedido à Mozarildo. Ele queria que o juiz decidisse pela sua recondução ao cargo de presidente da Assembleia.
Contudo, quem julgou a solicitação foi o juiz Luiz Alberto de Moraes que arquivou o processo. O magistrado justificou que já existe decisão do Superior Tribunal Federal (STF) sobre o assunto e não cabe à Justiça Local decidir.
O juiz Luiz Alberto também ressaltou que o deputado parecia estar querendo “encontrar, indevidamente, caminho alternativo à apreciação, pela instância competente, do pedido de tutela provisória incidental já apresentado na mencionada ADI, em 29/11/2021”.
Depois das tentativas frustradas, o deputado iniciou uma campanha de denúncia contra os outros parlamentares dentro da ALE-RR. Conforme ele, existe um esquema de “gafanhotagem” dentro da instituição.
Ao usar a tribuna, o parlamentar ressaltou que essa prática é crime, relembrando inclusive, que ele próprio já foi preso por isso.
“Você que estiver me assistindo e for funcionário da Assembleia e tiver recebendo dinheiro, o teu dinheiro! E dividindo com deputado, isso é crime! Isso é crime! Isso é ‘gafanhotagem’!”, disse.
Na semana passada, o jornalistas Iury Carvalho lançou um abaixo-assinado on-line para pedir mais uma vez a cassação do mandato de Jalser na ALE-RR. Até agora o documento já tem mais de 1.300 assinatura de pessoas.
Fonte: Da Redação
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